terça-feira, 22 de novembro de 2016

Não tem internet?

Entre, sente-se e conecte-se! 
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   Falamos tanto em tecnologia e conectividade, suas vantagens e seus riscos que, às vezes, esquecemos que tudo só é possível com internet. Foi pensando nisso, que resolvi fazer um mosaico de textos (poemas, gráficos, pesquisas,  piadas, vídeos...) que falam sobre conetividade para que refletamos um pouco sobre "distribuição" da internet!

Vamos lá!?



Primeiro o homem foi à lua 
Grande prova de inteligência 
Depois, os computadores 
Trouxeram mais providência
Deixando atordoados os que
Não têm tecnologia ou ciência

Mas toda inteligência do mundo
Se não é entre todos divida
Torna-se do egoísta instrumento
Deixa os que não têm sem saída 
De que adianta essa rede Internet
Se só serve a gente rica e sabida?

Carece então, que nas cidades 
Em suas grandes periferias 
Chegue também tal computador
Espalhando sabedoria 
Trazendo ao jovem esquecido
De vida uma nova garantia

(Programa de Educação Estação Digital)


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Facebook liberou o relatório State of Connectivity 2015 seu segundo estudo anual que analisa o estado da conectividade global [...].  Com o relatório, ele lista as quatro principais barreiras que restringem o acesso à internet:
  • Disponibilidade, que requer proximidade à infraestrutura necessária para acessar a rede;
  • Acessibilidade, que depende do custo para ter acesso à rede, o que também varia com a distribuição de renda de cada país;
  • Relevância, ou seja, um motivo para acessar a internet, como o consumo de conteúdo disponível em uma língua primária;
  • Preparação, a capacidade de acessar a internet, que depende da aptidão, compreensão da estrutura e da aceitação cultural de determinada população em relação à rede.
Disponível em: https://tecnoblog.net/192063/internet-brasil-mundo-facebook/
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Brasil ocupa 30ª posição em Índice Global de Conectividade

O Brasil ficou na 30ª posição no Índice Global de Conectividade 2016 da Huawei, divulgado nesta terça-feira, 12. O país ocupa a mesma posição que no ano passado em função de investimentos em banda larga, como o Plano Nacional de Banda Larga e o Banda Larga para Todos. Os níveis médios de conectividade nacional estão 5% maiores do que em 2015.

O relatório mede o progresso de 50 nações em investimentos e implantação de Tecnologia da Informação e Comunicações para atingir a digitalização econômica com base em 40 indicadores, entre eles fornecimento, demanda, experiência e o potencial de cinco habilitadores tecnológicos (banda larga, data centers, nuvem, big data e internet das coisas).

Os dez primeiros colocados foram Estados Unidos, Singapura, Suécia, Suíça, Reino Unido, Dinamarca, Coreia do Sul, Países Baixos, Japão e Noruega. Globalmente, as principais melhorias foram em cobertura e velocidade da banda larga, além de tecnologias de nuvem, big data e internet das coisas.

Disponível em:http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/brasil-ocupa-30-posicao-em-ndice-global-de-conectividade/57134
                                                       
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Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.
Millôr Fernandes😊😊😊😊😊😊😊           A internet já faz parte de nossa rotina de forma que o acesso a esse recurso deve ser repensado. Deve-se criar programas de investimentos para dispor dessa ferramenta em todo território nacional, pois afinal, existe uma parcela considerável de indivíduos que considera o acesso à internet um sonho do futuro. Essa má "distribuição" cria na sociedade o que eu chamo de "classes sociais digitais". Mas o problema não se resolve somente democratizando o acesso a rede, há que ensinar a pensar nesse novo mundo e a usar tudo o que há disponível para resoluções de problemas sociais e econômicos. O que acham?

domingo, 20 de novembro de 2016

Cuidado: Curvas no percurso

                         ATENÇÃO!!
Resultado de imagem para placa de curvas                                                    Curvas no                        percurso

        Todos nós sabemos que no trânsito os trechos com auto índice de acidentes, geralmente, são caracterizados por sua topografia como sinuosos ou declives. Há os que arriscam a vida quando não respeitam suas regras ou orientações de tráfego. A verdade é que as curvas pelo caminho deixa a paisagem mais bonita! E por falar em beleza, o que não dizer das curvas nas grandes obras artísticas. Até mesmo o cubismo que valorizava a reta, rendeu-se ao poder delas. 
Obra "Les Demoiselles d'Avignon", de Pablo Picasso (1907).  Num universo sinuoso, seria muita prepotência pensarmos apenas em sistemas lineares. Então, porque ainda insistimos na ideia de que o ensino é linear? Ou desejamos que nossos alunos aprendessem da mesma forma, ou no mesmo tempo?

 Lembro-me de Vygotsky! Esse sim adorava curvas!!

Esse professor russo, nos presenteou com suas ideias e pensamentos na pedagogia ao dizer que cada indivíduo possui uma Zona de Desenvolvimento Proximal- ZDP - que de uma forma bem singela, define-se como a distância entre o estado atual de um aprendiz e sua capacidade e potencialidade. Você pode está se perguntando: Mas onde estão as curvas nisso?
As curvas estão no processo de aprendizagem! Cada um tem uma distância a percorrer e cada um percorre a sua maneira. 
Curvas de aprendizagem, ou melhor, jeitos diferentes de se aprender! 
Que fazer para ter certeza de um ensino-aprendizagem efetivo?
Não há receita pronta!! Mas temos recursos que podem facilitar nessa tarefa tão complexa!
Salve a tecnologia e os seus recursos, ou aplicativos para ser mais atual. 

A tecnologia nos permite transformar essa visão linear do ensino em uma visão curva!
Quando o sujeito aprendiz tem acesso a várias formas de aprendizagem, ele se torna sujeito ativo desse processo, ele determina a velocidade em que fará cada curva. 
Há os que aprendem lendo...
Os que aprendem desenhando...
Outros falando em voz alta..
Ou no completo silêncio...
Mas todos aprendem fazendo... 
Se interagindo, seja com o meio, seja com o colega de perto, ou de longe ou consigo mesmo!
A tecnologia abre as basculantes, janelas, portas e portões da interatividade. Ela cria mundos - virtual, digital... muda a realidade tacanha para ampliada... 
Por que não usá-la para aprimorar as forças e esforços que fazemos em sala? 
Façamos da tecnologia uma alidada das várias curvas de aprendizagem, afinal são elas que embeleza o processo, se o ensino fosse uma montanha-russa, que graça teria se ela não tivesse curvas!




quinta-feira, 10 de novembro de 2016

EaD - O outro por trás da tela



Prazer em  re - conhecer 

O Ensino à Distância (EaD) ganha espaço cada vez mais numa sociedade tecnológica. Mas, esse segmento de ensino, não é tão "novo" como se pensam. No Brasil, o Ensino à Distância já foi via rádio e correspondência! Isso mesmo, já havia muito antes da internet!
É claro que essa modalidade ganha mais força com os avanços tecnológicos. E ao falar em EaD, a primeira imagem que nos vem a cabeça é:
aluno_ead


Há diversas bibliografias que abordam a postura de um docente, uma nova prática pedagógica, uma nova metodologia sobre o ensino à distância. Como docente, você certamente já se perguntou quem é o outro atrás da tela nessa modalidade de ensino? Ou no mínimo tem uma leve noção sobre o indivíduo que busca um curso à distancia. Respostas como estas são familiares:
  1. Alguém que não quer, ou não pode fazer um curso presencial.
  2. Alguém que procura flexibilidade nos horários. 
  3. Alguém que busca autonomia ou auto-conhecimento.
  4. Alguém que busca gusto/benefícios.
Olhando para essas respostas, a educação à distância passa a possuir algumas vantagens em relação a outro tipo de ensino. O aluno pode impor seu ritmo, a flexibilidade de horário, de espaço etc.

No entanto a pergunta que se deveria fazer é: Quem será o outro atrás da tela, quando o curso acabar? Obviamente que essa pergunta nos faz refletir sobre a qualidade do ensino ofertado nos cursos de EaD. Considera-se que um ensino de qualidade é aquele cujo planejamento e execução consegue formar indivíduos competentes, ou seja, aquele mergulho no CHA. Será que o Ensino à distância permite que seus alunos tomem desse CHA? 
E ainda mais... A aprendizagem tem sido significativa? 

Muitos dos discentes só consegue tornar uma nova informação em conhecimento por meio das experiências e  da convivência, aquilo que chamamos de afetividade. Permite isso o EaD?
Ou será que o termo à distância refere-se também aos elementos afetivos?
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Resultado de imagem para frases de empatiaNão devemos jamais esquecer que um aluno do EaD, é apenas um aluno. E que assim como os demais, eles são o resultado de suas práticas, experiências e emoções, um indivíduo ontogenético. 
A prática mais comum de um docente ao iniciar uma turma em EaD é abrir um fórum de acolhimento afim de conhecer seus alunos antes do curso! Que bom seria, se esse mesmo fórum fosse reaberto, para que os discentes pudesse se reapresentar, contando suas evoluções após o curso. Certamente, muitos diriam a si mesmo: Muito prazer em conhecer-me, ou muito prazer em reconhecer-me.








domingo, 30 de outubro de 2016

Tecnologias Educacionais: um novo olhar sobre a docência

Você certamente já se deparou com algum texto falando sobre a evolução do mundo e sobre os impactos da tecnologia na sociedade. Quem nunca escutou em uma roda de conversa com pessoas mais velhas a seguinte expressão: Ah, mais no meu tempo era assim... 
Falar em tecnologia requer um conhecimento histórico, ou quem sabe um simples olhar para o passado, na tentativa de pontuar ou verificar as mudanças cotidianas provocadas pela invenção de aparelhos ou programas cujo objetivos de sua existência são para otimizar o tempo. 
A tecnologia modifica ações, comportamentos e  pensamento e consequentemente ela é mudada também. A tecnologia passou a fazer parte do dia a dia, e sua presença traz questionamentos diversos que envolvem o meio ambiente, a economia, a política, as crenças e culturas e a educação. 
Frequentemente se ouve falar que tudo mudou na era da tecnologia, no mundo da conectividade e da  interação tecnológica, menos a educação. Tudo no mundo educativo continuar ultrapassado e tradicional, o mesmo espaço físico, a mesma disposição estrutural: professor, conhecimento e aluno. Tudo da mesma forma como era a 100 anos atrás... Mas será que isso é verdade? 
Será que esse discurso que se repete por aí,  é a única realidade? 
Será que só o simples fato de adicionar aparatos tecnológicos em uma escola é o suficiente para um ensino moderno?
Até que ponto a tecnologia muda o fazer pedagógico e cria novos métodos?
Será que a mudança do ensino começa com novos recursos tecnológicos?
Será que quando falamos em educação e tecnologia, referimos educação como passado e tecnologia como futuro?
Não se pode omitir o fato de que as novas tecnologias facilitam o trabalho docente, por meio delas há uma otimização do tempo, mas de nada adianta tanto recurso se não mudar a prática pedagógica. 
As tecnologias não estão simplesmente para substituir um recurso por outro, estão para modificar o papel de cada sujeito da educação, estão para transformar os métodos. 
Falar em tecnologia educacional é falar sobre a postura de cada sujeito envolvido no ensino-aprendizagem. É essa a mudança necessária. Professor não só transmite, mas cria e orienta. Aluno não só recebe informação, mas constrói e transforma. A sala de aula não é apenas um subdivisão de escola, mas o espaço de reconstrução de conceitos e comportamentos e que não precisa ser somente um ambiente físico. 
A grande mudança tecnológica que a escola realmente precisa é motivação dos professores para querer mudar, aprender e recriar sua prática. Assim surge uma nova forma de ver todo o processo de ensino: com quebra dos velhos paradigmas de que professor sabe tudo, de que  excelente professor é aquele que mantém a disciplina, ou é mais rígido.
Ampliar na função da docência um tempo para cursos de capacitação e reciclagem, espaço para pesquisa e aperfeiçoamento e a conscientização de que professor é uma profissão desafiadora que necessita ser ensinada com qualidade e não ser vista apenas como dom divino.